domingo, 21 de abril de 2013

Pensamentos...

Na rua divagando, devagar
Ando arrastando para não parar
As pernas pesam o que trago no peito
O que tem o peso do ouro
Por ser meu único tesouro

Pensando no que vivemos
Talvez nem mesmo suspeitemos
Do quão preciosos são nossos pensamentos
Algo que ninguém pode roubar
E só a nós cabe o direito de mostrar

Quanta riqueza, fortaleza
Cravada de infinda beleza
Pedras preciosas são cada minuto vivido
Memórias esculpidas na mente
De cada emoção que se sente

Para onde tudo isso se vai?
Não sei, nem ao menos cogito
Somente sinto um desejo insano
De escrever esses versos pobres
Para que outros loucos como eu
Possam se ver em mim
Rasgada nessas linhas

domingo, 7 de abril de 2013

Porque escrevo


Por quê razão escrevo?
Para perpetuar o legado de Paulos
Para chorar as dores de Marias
Para brindar a insensatez de Fernandos
ou para manter vivos a Cesares, talvez

Mas o que resta a mim, então?
Bem pouco, quase nada...
Talvez apenas beber um pouco da vida de cada um 
Para não deixar que minha vida se vá sem nada dizer...