sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Amigos





Amigos doces, amigos esses
Capazes de adocicar o mais amargo
Âmago profundamente marcado
Pelos mais drásticos revezes

Vocês são o meigo acalanto
De minha vida em busca do som
Do sol, da vida, do que é bom.
Tom, poesia do mais belo canto

Que encontro todos os dias,
Todas as horas vagas
Das rotinas quebradas
Que inundam minhas tardes frias

Frias elas, pois solitárias são
Próprias de quem tem o desejo
De ter alguém que num lampejo
Prove que a vida não se vive em vão

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