terça-feira, 29 de novembro de 2011

Busco


A busca incessante por algo 
Que mora aqui dentro de mim
Que insanidade! Que barbaridade!

A plenitude já está dada,
Basta apenas mirar com olhar quieto
Divagando. Cantando.

O canto nos aproxima da alma
O divagar nos distancia do tempo
Tempo vão. Alma vaga.

Vagas são as ondas
A que nos levam os pensamentos
Altas ondas. Altas horas.

Sono se vai com o pensamento vago
Vagando sem rumo ao sabor da alma
Busco então o que?

Talvez nada busque...
Talvez nada encontre...
Somente um vago e profundo Eu

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