Onde está minha inocência?
Em que parte do caminho
ela se perdeu?
Poderei eu encontra-la
novamente?
Por que tornaria a
busca-la?
Pode-se restaurar o que
já não existe mais?
Quanta dúvida...Quanta
indagação...
Saber-se consciente de
sua insensatez
Torna o Homem duramente
culpado.
Por isso busco minha
inocência
Traze-la de volta
tornar-me-á cega.
Não verei os descaminhos
que trilhei,
E poderei pensar ter
pisado em flores,
Não em espinhos que me
feriram os pés e a alma.
Como traze-la de volta,
senão através do espelho?
Talvez olhando-me bem
fundo nos olhos refletidos
A encontre lá escondida,
quieta, acuada...
Olhando-me e perguntando:
por que você me abandonou?
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