quarta-feira, 3 de julho de 2013

Ode ao Novo


Novo tempo, nova história
o Cem chega como quem chega Sem
Muitas guerras travadas
Muitos pedaços abandonados
Nesses caminhos trilhados

Porém, abandonar o que está sobrando
Nada mais é do que livrar-se da insanidade
Carregar o que está pesando
É uma forma de caminhar para a calamidade

Mas, BASTA!
Basta de insanidade!
Basta de calamidade
Basta de abandono!
Basta de choro!

O cheiro de mofo
Da lugar ao de café fresco
De alecrim do campo
De frutas silvestres

O peso no peito
Da lugar a leveza do vôo
Ao aconchego da cama
A alegria do brilhar da aurora

Tudo está pronto
O preparo já foi concluído
Agora só me resta aproveitar
Gozar do que me resta:
A vida, eterna vida 
De cada momento concedido.
Estou pronta para recomeçar