Novo tempo, nova história
o Cem chega como quem chega Sem
Muitas guerras travadas
Muitos pedaços abandonados
Nesses caminhos trilhados
Porém, abandonar o que está sobrando
Nada mais é do que livrar-se da insanidade
Carregar o que está pesando
É uma forma de caminhar para a calamidade
Mas, BASTA!
Basta de insanidade!
Basta de calamidade
Basta de abandono!
Basta de choro!
O cheiro de mofo
Da lugar ao de café fresco
De alecrim do campo
De frutas silvestres
O peso no peito
Da lugar a leveza do vôo
Ao aconchego da cama
A alegria do brilhar da aurora
Tudo está pronto
O preparo já foi concluído
Agora só me resta aproveitar
Gozar do que me resta:
A vida, eterna vida
De cada momento concedido.
Estou pronta para recomeçar
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