Minha alma silencia.
A Terra está em silêncio,
E esse tempo suspenso
Revela o que há de mais profundo,
Mais profuso
Na alma da Terra.
Era tempo.
Era hora.
Há tempo a Terra chora.
Implora para que paremos;
Silenciemos;
Busquemos o que há de mais quieto.
Quando será o tempo de sairmos?
Como sairemos após esse tempo?
Será suficiente?
Será vão esse silêncio universal?
Almas atormentadas ainda gritam,
Clamam por mais terror.
Chamam a uma guerra,
Que de santa nada tem.
Aquelas outras almas tantas
Buscam outro caminho
Longe do desativo.
Quem vencerá?
Quem sairá ileso?
Aqueles cavaleiros de máscaras e antissépticos,
Ou os outros que se lançam desvairados
Assolados pela insanidade?
Não sei, ninguém sabe.
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