quinta-feira, 30 de junho de 2011

Minhas Pedras Preciosas


Comparo meus amigos à coleção de pedras da minha infância
Pedras essas preciosíssimas, não pelo seu valor comercial,
Mas pelo seu valor intrínseco, essencial,
Umas pedras eram grandes, vistosas
Outras pequenas e sem nenhuma aparência
Uma era especialmente bruta, um cristal.
Outras tinham nomes imponentes, difíceis de encontrar
De cores mais variadas, encantadas.
Algumas agudas, outras arredondadas.
Umas eu ganhei, outras conquistei
Outras apareceram sem mesmo eu querer
Algumas ainda tropecei nelas,
Mas como uma mágica, saltaram ao meu coração.
Tenho todas elas ainda guardadas,
Não mais na prateleira de um aposento qualquer
Mas gravadas e cravadas no mais íntimo de mim
Como cada um dos meus amigos de ontem, de hoje
E que serão sempre, com certeza, de amanhã.

Um comentário:

  1. Que lindo Bel!!
    Amei seu poema, parabéns!!
    Sem modéstia, me sinto uma pedrinha também :)
    Beijos
    Saudades
    Érica

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